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Os desafios e o potencial da Agricultura
Urbana e Periurbana em Belém
Nas ilhas, no continente, nas escolas, nas unidades de saúde ou nos quintais das casas. Açaí, cacau, mandioca, hortaliças e plantas medicinais. Familiar e comunitária. Para comercialização e autoconsumo. A agricultura está presente de diversas formas na capital paraense.
2 Você sabia?
A agricultura urbana e periurbana
em Belém tem o potencial de
abastecer com legumes e verduras
1,7 milhão
de pessoas.
Isso é mais que toda a população
de Belém (1,5 milhão)!
Também pode
suprir mais de
950 mil
pessoas
com bebida de
açaí por ano…
e gerar
3.267
empregos.
89%
dos estabelecimentos
agropecuários de Belém
são da agricultura familiar.
11%
da população da Região Metropolitana
de Belém (RMB) compra alimentos
nas feiras. No resto do Brasil, esse
número é de apenas 4%.
80%
dos alimentos
comercializados na
CEASA do Pará vêm
de outros estados.
3
Os alimentos
e o território
Qual a relação entre os alimentos e o território urbano?
Explore a imagem para acessar os dados e entender como se configuram as relações de produção, abastecimento, comercialização, consumo e instituições que compõem o sistema alimentar urbano de Belém e região.
Deslize para os lados para explorar o mapa. Clique para começar!
Poder público
A população de Belém e região
A economia dos alimentos
O uso do solo em Belém
Consumo de alimentos
Segurança alimentar
Comercialização dos alimentos
De onde vêm os alimentos?
Instituições de pesquisa
Empresas
Organizações da Sociedade Civil
A agricultura urbana e periurbana em Belém
4
A Agricultura Urbana e
Periurbana em Belém
Nesta seção, observamos mais de perto a agricultura praticada na capital paraense, seja ela urbana (realizada dentro da área urbanizada) ou periurbana (nas regiões mais afastadas e menos urbanizadas, chamadas de franjas da cidade). Os dados são oriundos do Censo Agropecuário e do mapeamento das experiências de agricultura realizados in loco pelo presente estudo.
Foto: Moisés Savian/ Acervo Instituto Escolhas
O Censo Agropecuário de 2017 (IBGE) identificou 601 estabelecimentos agropecuários em Belém:
Distribuição do número dos estabelecimentos
agropecuários de acordo com a área
agropecuários de acordo com a área
{{cada.name}}
Fonte: Censo Agropecuário 2017 (IBGE)
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Agropecuário 2017: resultados definitivos. Rio de Janeiro: IBGE, 2019. Disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br. Acesso em: 08 seet. 2022.
85%
dos estabelecimentos
têm menos de 20 hectares.
dos estabelecimentos
têm menos de 20 hectares.
89%
dos estabelecimentos são
de agricultura familiar.
dos estabelecimentos são
de agricultura familiar.
37%
dos estabelecimentos são chefiados
por mulheres, percentual acima do
estado (20%) e país (17%).
dos estabelecimentos são chefiados
por mulheres, percentual acima do
estado (20%) e país (17%).
69%
dos estabelecimentos produzem
açaí, 53% por meio de cultivo
e 16% por meio de extrativismo.*
dos estabelecimentos produzem
açaí, 53% por meio de cultivo
e 16% por meio de extrativismo.*
O açaí pode ser cultivado, plantado intencionalmente com fins comerciais, ou manejado, extraído dos açaizeiros nativos na floresta.
20%
dos estabelecimentos
produzem macaxeira.
dos estabelecimentos
produzem macaxeira.
Os galináceos são o tipo de produção
animal mais frequente, verificados em
12% dos estabelecimentos.
animal mais frequente, verificados em
12% dos estabelecimentos.
Na horticultura, os produtos mais
frequentes são cebolinha, couve,
caruru, alface, chicória e cheiro verde.
frequentes são cebolinha, couve,
caruru, alface, chicória e cheiro verde.
Belém possui nove projetos
vinculados ao Programa Nacional
de Reforma Agrária.
vinculados ao Programa Nacional
de Reforma Agrária.
De forma complementar, a pesquisa produziu um mapeamento visual das áreas de agricultura no município, por meio do geoprocessamento e da análise de imagens de satélite. Foram delimitados 163 polígonos, totalizando uma área de 235,2 hectares.
Essas áreas, assim como a dos estabelecimentos do Censo Agropecuário, podem ser identificadas em nosso mapa interativo.
Os tipos de agricultura
em Belém
Um aspecto essencial para se observar na relação de Belém com a produção dos alimentos é a localização dos terrenos produtivos: nas áreas de várzea – suscetíveis a inundações periódicas –, predominam o extrativismo e o manejo florestal. Em terra firme, destacam-se a horticultura, as lavouras temporárias e o açaí cultivado. O estudo identificou oito tipos de agricultura em Belém.
Estudos de caso de
Agricultura Urbana
Aqui, você encontra análises da viabilidade econômico-financeira de alguns tipos de agricultura urbana e periurbana em Belém, selecionados de acordo com a localização geográfica, a diversidade e o sistema de produção, entre outros critérios.
5
Mapa Interativo
Clique para ligar e desligar
as categorias ao lado
as categorias ao lado
Clique para ligar e desligar
as categorias abaixo
as categorias abaixo
Uso do solo
?Elaboração própria a partir de imagens de alta resolução do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) de 2020.
Áreas de ambientais e assentamentos
Agricultura urbana e periurbana
Estabelecimentos agropecuários
?
Georreferenciamento dos estabelecimentos, de acordo com o Censo Agropecuário do IBGE de 2017.
Polígonos agricultura
?
Georreferenciamento dos polígonos de agricultura mapeados pelo estudo a partir de imagens de satélite e com utilização de marcadores visuais.
Oferta e comercialização de alimentos
Estabelecimentos públicos
?Georreferenciamento realizado a partir dos dados de 2022 disponibilizados pelas Secretaria Municipal de Economia/Departamento de Feiras e Mercados e Secretaria Municipal de Educação e Cultura/Núcleo Setorial de Planejamento. Para mais informações, baixe os dados georreferenciados na seção Créditos.
Estabelecimentos privados
?Distribuição dos estabelecimentos que comercializam produtos in natura, misto e ultraprocessados no território, de acordo com a população residente.
Análise realizada a partir da classificação dos estabelecimentos comerciais listados na Relação Anual de Informações Sociais de 2019, segundo os critérios propostos no “Estudo técnico: Mapeamento dos Desertos Alimentares no Brasil” de 2018. Disponível em: https://bit.ly/MapeamentoDesertos.
Os estabelecimentos classificados nas categorias in natura/misto ou ultraprocessados foram georreferenciados a partir do CEP (informação disponível na RAIS), localizados no território por meio da API do Google (geolocation) e agregados em uma malha hexagonal de 1 km.
O número total de estabelecimentos foi dividido por população residente em cada malha, obtida a partir de uma extrapolação do Censo de 2010 dos setores censitários, utilizando escala de 5 mil habitantes.
Comércio de alimentos in natura + misto por 5 mil pessoas
< 10
25
50
100
> 100
Comércio de alimentos ultraprocessados por 5 mil pessoas
< 10
25
50
100
> 100
6
Próxima parada: Belém da
agricultura urbana sustentável
Qual o potencial da agricultura urbana de Belém se praticada de forma sustentável? Em que espaços ela pode ser desenvolvida? Quantas pessoas ela poderia alimentar? Nesta seção, você encontrará dados que buscam responder essas questões.
Um dos passos para fomentar a agricultura nas cidades é a identificação de espaços adequados para o desenvolvimento da atividade. Áreas não edificadas, terrenos não utilizados ou subutilizados, sem cobertura florestal, podem ser, potencialmente, dedicados para a agricultura urbana. Pensando nisso, o estudo mapeou 699 polígonos de áreas públicas ou privadas em Belém, que poderiam ser ocupadas pela produção de alimentos. As áreas, cuja soma equivale a 1.170 hectares, podem ser visualizadas no mapa ao lado.
A destinação de parte desses espaços para a produção agrícola, somada à melhoria da produção em áreas da cidade onde alimentos já são cultivados, serviu como base da simulação de dois cenários, que usaram modelos de produção sustentável distintos para explorar o potencial da agricultura urbana e periurbana em Belém. Confira os resultados.
Espaços potenciais
Áreas não edificadas e terrenos não utilizados ou subutilizados, sem cobertura florestal, podem ser, potencialmente, dedicados para a agricultura urbana.
2 Modelos de agricultura urbana sustentável em Belém
Premissas
Modelo A - Lote Agrícola
Modelo B - Lote pluriativo
Estratégia
Ocupação intensiva de espaços
potenciais para a agricultura urbana
Incremento da produtividade
dos sistemas biodiversos
Localização
Terra firme
Várzea
Área total
0,5 hectare
5 hectares
Produtos
Hortaliças (cultivo protegido) e macaxeira
Açaí (manejo de mínimo impacto)
Mão de obra
2 pessoas em período integral
Diarista
Insumos
Apropriados para a produção orgânica, com demanda permanente de sementes, adubação e tratamento fitossanitário.
Não utiliza
Investimento inicial
Entre R$ 13 mil e R$107 mil (considerando a aquisição de um veículo utilitário no cenário de maior investimento)
R$ 9.360,18/hectare
Produção
Ano todo
Ver detalhes deste modelo aqui
Por safra, entre março e setembro
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Guia prático de manejo de açaizais para produção de frutos. 2. ed. Macapá: Embrapa, 2012.
Ver detalhes deste modelo aqui
Cenário 1
Implementação
Modelo A
Característica da área considerada
310 hectares de espaços potenciais (não utilizados) em Belém com área superior a 5.000m², equivalente a 26% do total mapeado, e 34 hectares de áreas já produtivas.
Tamanho total da área simulada
344 hectares
Produtos
Legumes
e verduras
Volume da produção
19.405
toneladas
por ano
Potencial de
abastecimento
abastecimento
1,7 milhão
de pessoas
ao ano*
de pessoas
ao ano*
Considerando um consumo médio diário de hortaliças na região Norte de 31,9 g/per capita.
Potencial de empregos
1.376
pessoas
Cenário 2
Implementação
Modelo B
Característica da área considerada
3.907 hectares de áreas que já produzem açaí (lavouras permanentes e extrativismo) e 1.441 hectares de áreas potenciais que ainda não realizam o manejo do fruto.
Tamanho total da área simulada
5.348 hectares
Produtos
Açaí
Volume da produção
30.431
toneladas
por ano
Potencial de
abastecimento
abastecimento
951.266
pessoas ao
ano*
da população
de Belém
pessoas ao
ano*
Considerando um consumo médio de 1,33 kg de bebida de açaí por habitante/mês e rendimento médio no processamento do fruto de 50%.
ou 63,1% da população
de Belém
Potencial de empregos
1.891
pessoas
Segurança alimentar em bairros
economicamente vulneráveis
No bairro Tenoné, localizado no distrito de Icoaraci, foram mapeados
48 hectares de potenciais espaços
para agricultura urbana.
Caso fossem ocupados com unidades produtivas no modelo Lote Agrícola, seria possível produzir
2.683 toneladas de alimentos por ano, capazes de abastecer 230 mil pessoas e gerar emprego e renda para 191 pessoas.
Atualmente, o bairro possui quase 6 mil famílias cadastradas no CadÚnico para acessar políticas de assistência social, entre elas, políticas de renda e acesso a alimentos, com impacto direto na segurança alimentar.
Confira 11 ações para promover a
agricultura urbana sustentável em Belém
Foto: Moisés Savian/ Acervo Instituto Escolhas
1
Promover o acesso dos agricultores do município à assistência técnica, com o objetivo de aumentar a produtividade e melhorar os sistemas produtivos, o gerenciamento da atividade e a comercialização.
2
Promover as regularizações fundiária e ambiental dos estabelecimentos agrícolas existentes.
3
Estimular a concessão de áreas públicas sem destinação ou uso para a agricultura urbana.
4
Articular órgãos dos governos estadual e federal para garantir o acesso por parte dos agricultores de Belém a políticas de assistência técnica, crédito e outras.
5
Promover, em parceria com instituições públicas e privadas diversas, a capacitação e a mobilização dos agricultores do município para o cooperativismo e a organização das cadeias produtivas, como forma de facilitar a comercialização de alimentos e a obtenção de insumos e equipamentos para o processo produtivo.
6
Promover políticas de apoio ao escoamento de produtos da agricultura urbana das ilhas para o continente, via transporte fluvial.
7
Promover políticas de estímulo à aquisição de alimentos da agricultura urbana por parte de restaurantes, mercearias e supermercados do município, promovendo circuitos curtos de comercialização.
8
Estimular o reconhecimento e a certificação da produção orgânica e agroecológica no município.
9
Promover a aquisição de alimentos da agricultura urbana por meio das compras institucionais do Município (escolas, hospitais, restaurantes populares).
10
Criar um Serviço de Inspeção Municipal (SIM) que possibilite a adequação e agregação de valor da produção local.
11
Inserir a agricultura urbana e periurbana no plano diretor municipal, instrumento de planejamento territorial e regulação do uso do solo.
7
Método
Os métodos de pesquisa aplicados foram inspirados no estudo “Mais perto do que se imagina: os desafios da produção de alimentos na metrópole de São Paulo”, lançado pelo Instituto Escolhas em 2020.
A partir do recorte geográfico da cidade de Belém e de sua região metropolitana, fez-se um amplo levantamento dos dados secundários disponíveis sobre as relações de produção, comercialização e consumo que caracterizam o sistema alimentar urbano regional. Os dados foram analisados, tratados e apresentados de forma descritiva e, quando possível, georreferenciada.
As agriculturas praticadas em Belém foram alvo de uma análise detalhada, que mobilizou dados secundários e primários (coletados pela equipe de pesquisa dedicada ao estudo), quantitativos e qualitativos. O estudo estruturou, ainda, uma tipologia das agriculturas belenenses, a partir da qual foram selecionados cinco casos para a aplicação de modelos de análise econômico-financeira.
A partir dos resultados da análise econômico-financeira, foi possível elaborar modelos hipotéticos de unidades produtivas e simular o potencial de produção de alimentos e de geração de empregos no território de Belém. A simulação contou com dados georreferenciados dos espaços vazios na cidade.
Todos os dados levantados pelo estudo, assim como mais informações acerca da metodologia e do referencial utilizado, estão disponíveis nos links abaixo:
BAIXE O RELATÓRIO COMPLETO PARTE 1 BAIXE O RELATÓRIO COMPLETO PARTE 2
Os desafios e o potencial da agricultura urbana e periurbana em Belém
Estudo idealizado pelo Instituto Escolhas.
Coordenação Geral – Instituto Escolhas
Jaqueline Ferreira, Camilla Guimarães e Vitória Leão.
Equipes de Pesquisa
Análise sistema alimentar: Osvaldo Aly Jr., Fernando Gaiger Silveira, Bernardo Campolina e Alan Nunes Araújo.
Análise agricultura urbana e periurbana: Moisés Savian, Sheryle Santos Hamid e Caio Cezar Ferreira de Souza.
Mapeamento de instituições: Ciria Rosa.
Georreferenciamento estabelecimentos: Carolina Passos.
Design e desenvolvimento
Edição de texto
Cinthia Sento Sé e Jaqueline Ferreira
Revisão de texto
Luisa Ghidotti
Como Citar
Instituto Escolhas. Os desafios e o potencial da agricultura urbana e periurbana em Belém. São Paulo: 2022.
Modelo A - Lote agrícola
Nesta primeira simulação, a área seria usada para horticultura, sendo que 20% (1.000 m2) receberia o cultivo protegido com a utilização de túneis baixos, para garantir a produção de folhosas mesmo no período de maior pluviosidade. Outros 1.000 m2 abrigariam uma cultura de ciclo – neste caso, a macaxeira – com o objetivo de reduzir a intensidade do trabalho diário, possibilitando o manejo do lote por apenas duas pessoas trabalhando em tempo integral.
Três cenários de comercialização e logística foram pensados para este modelo: a venda direta ao consumidor no próprio lote, a comercialização por atacado e a comercialização em feiras. A análise econômica aponta como melhor cenário a comercialização direta nas feiras (agricultor varejista), seguido da venda por atacado – que, no entanto, exige maior investimento inicial e tempo de retorno mais extenso. Esse resultado poderia ser otimizado com o compartilhamento da estrutura de comercialização com outros agricultores.
* Respectivamente 70%, 100% e 130% do preço médio praticado pelo CEASA/PA
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO PARÁ. Cotação de preços. CEASA/PA: 2021. Disponível em: http://www.ceasa.pa.gov.br/cotacao. Acesso em 08 de setembro 2022.
no ano de 2021 para cada produto.Todos os cenários simulados demonstram a viabilidade econômica do modelo, cuja aplicação dependerá de políticas públicas de acesso a crédito e apoio técnico. Para os cenários em que o agricultor se aproxima do mercado, o financiamento é essencial para viabilizar a aquisição do veículo utilitário. No cenário do agricultor varejista, são importantes o planejamento municipal e a disponibilização de espaços adequados para que os agricultores possam participar das feiras.
Modelo B - Lote pluriativo
Este modelo propõe a intensificação da produção de açaí em área de sistemas agroflorestais por meio da adoção de técnicas de manejo de mínimo impacto ambiental nos açaizais nativos, método desenvolvido pela Embrapa (acesse o relatório técnico para mais detalhes).
A introdução da tecnologia desse manejo prevê a combinação adequada de diferentes árvores, açaizeiros e outras palmeiras, em toda a área, de modo a evitar a competição por luz entre elas e garantir a manutenção da biodiversidade. A técnica pode ampliar o período de colheita de dois para sete meses ao longo do ano e gerar um aumento da produção para 8,4 t/ha, quando a produtividade média é de menos de uma tonelada por hectare em Belém. Os custos para a implantação e a manutenção do manejo estão ligados, principalmente, à necessidade de mão de obra. A comercialização é realizada diretamente para feirantes e batedores, fácil entrada e escoamento no mercado.
Se combinado ao apoio técnico e ao crédito rural, o manejo de mínimo impacto pode gerar ganhos ainda mais significativos para a produção deste produto fundamental para a cultura alimentar de Belém.
Instituições de pesquisa
Conheça algumas instituições que desenvolvem pesquisas e projetos de extensão sobre o sistema alimentar de Belém e região e sobre a agricultura urbana e periurbana no município.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
Atua no desenvolvimento de conhecimento e de tecnologias para a agropecuária brasileira. Em Belém, desenvolve, desde 2010, o Projeto Transferência de Tecnologia, com estratégias didático-pedagógicas para a formação cidadã e a educação ambiental por meio da agricultura urbana. Oferece apoio técnico e insumos para a implantação de hortas em instituições de ensino e de assistência social.
Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Instituição de ensino superior pública com atividades de ensino, pesquisa e extensão. Na cidade de Belém, oferece curso de graduação em tecnologia dos alimentos, voltado para o desenvolvimento de cadeias produtivas diversas da agricultura familiar.
Universidade Federal do Pará (UFPA)
Instituição de ensino superior pública com atividades de ensino, pesquisa e extensão. Em seu campus, acontece mensalmente a Feira de Agricultura Familiar, envolvendo aproximadamente 20 agricultores predominantemente da Região Metropolitana de Belém. Trabalha em parceria com a Prefeitura de Belém em projetos de apoio à agricultura urbana, incluindo o cultivo de plantas medicinais.
Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (INEAF), da Universidade Federal do Pará (UFPA)
Núcleo da universidade que realiza atividades de ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa, extensão, gestão, assistência técnica e extensão rural sobre os temas da agricultura familiar na Amazônia.
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
Instituição de ensino superior pública com atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nos laboratórios de Microbiologia e Proteção de Plantas, do curso de Agronomia em Belém, são desenvolvidos estudos para a difusão e a popularização do uso de tecnologias microbianas em áreas de agricultura urbana e periurbana.
Poder público
Vários órgãos do poder público atuam e têm influência nas relações de produção, comercialização e consumo de alimentos na cidade de Belém. Confira.
Central de Abastecimento do Pará (CEASA/PA)
Órgão do governo do estado do Pará que atua como um entreposto atacadista. Comercializa produtos hortifrutigranjeiros com o intuito de contribuir para a regularização da oferta e a estabilização dos preços.
Companhia de Desenvolvimento da Área Metropolitana de Belém (CODEM)
Executa ações de natureza jurídica, urbanística, ambiental e social que objetivam a regularização de ocupações e a titulação de terras. Desenvolve ainda ações de fomento à gastronomia, ao turismo e ao artesanato em Belém. Na ilha de Mosqueiro, apoia o desenvolvimento de um circuito gastronômico, ofertando capacitação profissional.
Coordenação das Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional (COPSAN)
Tem por objetivo principal promover o direito humano à alimentação adequada por meio da valorização e do incentivo ao consumo de alimentos regionais de qualidade e em quantidade suficiente para atender às necessidades básicas da população de Belém. Desenvolve o projeto Cesta Nutrir Junto, que recolhe, em feiras e no CEASA/PA, alimentos fora do padrão para fins de doação.
Coordenadoria Municipal de Turismo (BELEMTUR)
Planeja, coordena, controla e avalia as atividades relacionadas ao turismo no município de Belém. Em seu plano de ação municipal (2021), destaca o potencial do turismo ecológico, gastronômico e comunitário para o fomento e a diversificação da produção agrícola e do artesanato.
Departamento de Vigilância Sanitária (DEVISA)
Departamento da Secretaria Municipal de Saúde (SESMA), tem o objetivo de fomentar ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde, além de intervir nos problemas sanitários. Possui uma Divisão de Vigilância Sanitária de Alimentos (DVSA), que estabelece medidas de controle para assegurar a qualidade dos alimentos, cadastrando e licenciando estabelecimentos no setor de alimentos.
Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER)
Oferece serviço público de extensão rural voltado para o desenvolvimento sustentável. O escritório de Belém atende os agricultores do município, incluindo hortas institucionais no âmbito do projeto Transferência de Tecnologias para a Formação Cidadã, em parceria com o Movimento da República de Emaús.
Fundação Escola Bosque (FUNBOSQUE)
A Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira atende alunos de Educação Infantil, Ensino Fundamental, EJA e Ensino Médio Técnico Profissionalizante. Desenvolve o projeto Horta do Conhecimento, que envolve a comunidade na implantação de hortas nas casas de alunos, escolas e em outras instituições de ensino.
Fundação de Assistência ao Estudante (FMAE)
Vinculada à Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), é responsável pela execução da política de alimentação escolar no município, adquirindo e entregando os alimentos nas escolas, além de definir o cardápio. Participa do projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia, que tem como objetivo a implantação de hortas em unidades educacionais da rede municipal. A fundação ainda oferece treinamento de plantio e cultivo de hortaliças, além de disponibilizar apoio e assistência técnica para a escola.
Fundação Papa João XXIII (FUNPAPA)
Responsável pela gestão da Política de Assistência Social no município de Belém, atua para garantir o acesso a serviços, benefícios e programas socioassistenciais, o que inclui o fornecimento de refeições às populações em situação vulnerável. Atua, em parceira com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e com a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (FASEPA), na formação de jovens na área de Manipulação de Alimentos, com técnicas de controle de qualidade e segurança alimentar, e no curso Produção de Mudas de Plantas Ornamentais.
Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (IDEFLOR)
Entidade de direito público, atua na gestão da política para produção e desenvolvimento da cadeia florestal e na execução das políticas de preservação, conservação e uso sustentável da biodiversidade. Atua ainda na capacitação de produtores dentro e no entorno de Unidades de Conservação (UCs) da Região Metropolitana de Belém, em áreas onde foram implantados Sistemas Agroflorestais (SAFs), como modelo de diversificação da produção da agricultura familiar.
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (SEDAP)
Órgão da administração direta do Governo do Estado, é responsável por promover o desenvolvimento das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras, aquícolas e extrativistas. Desenvolve o projeto Cantinhos Verdes, a partir do Programa TerPaz, com educação ambiental e implementação de hortas em duas unidades educacionais de Belém. Há ainda outra iniciativa, o Projeto Quintais Produtivos Urbanos, que implementa hortas nos quintais comunitários e institucionais.
Secretaria Municipal da Saúde (SESMA)
Atua na gestão local do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo responsável pela elaboração e manutenção de políticas de saúde. Desenvolve o projeto Farmácia Nativa, com foco na produção de plantas medicinais e fitoterapia. O projeto objetiva transformar as plantas em remédios, encaminhá-los para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), distribuir à população e trabalhar a estratégia de medicação natural, valorizando a tradição local de fitoterapia (tratamento com remédios de origem vegetal).
Secretaria Municipal de Economia (SECON)
Responsável pela administração e fiscalização das unidades de abastecimentos do município, com ênfase no ordenamento das feiras, mercados e portos. A secretaria também possui um Departamento de Apoio à Produção (DEAP), que desenvolve atividades relacionadas ao fomento e ao apoio das ações produtivas da agricultura familiar.
Secretaria Municipal de Educação (SEMEC)
Responsável por atender à população da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, incluindo a Educação de Jovens, Adultos e Idosos e a Educação Especial. Desenvolve hortas pedagógicas, como parte do Projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia, em três eixos principais: o ambiental, o gastronômico e o pedagógico. O projeto tem como objetivo a implantação de hortas em unidades escolares, realizado pela FMAE.
Empresas
Ao definirem suas estratégias de negócios, as empresas podem ter papel relevante na configuração de sistemas alimentares mais sustentáveis. Este estudo mapeou algumas empresas do setor privado envolvidas em atividades desse teor.
A Filha do Combu
Agroindústria familiar que produz chocolate e cacau amazônico 100% orgânico no quintal da ilha do Combu, em Belém.
Iacitatá
Ponto de cultura alimentar em Belém, onde também funcionam restaurante e feira de alimentos agroecológicos, para comercializar a produção local e outros produtos de assentamentos da reforma agrária de vários estados do Brasil.
Amachains
Startup situada no Parque Tecnológico de Belém, utiliza blockchain e compliance para transformar as cadeias produtivas do agronegócio e da bioeconomia em redes de negócios sustentáveis. Oferece, gratuitamente, uma ferramenta de Rastreabilidade para Agricultura Familiar, com o objetivo de estimular e valorizar a produção agroecológica de pequenos produtores.
Manioca
Startup com sede em Belém que valoriza os insumos livres de aditivos químicos e o conhecimento dos povos da floresta, por meio de um comércio justo com os produtores locais e sem desmatamento.
Ver-o-Fruto
Startup localizada no Parque Tecnológico da UFPA, em Belém, trabalha a bioeconomia por meio da produção de carvão ativado a partir de resíduos agroindustriais.
Verde Cidadão
Negócio de impacto social com sede em Belém que comercializa hortas em latas customizadas. Também atua na mobilização social, na distribuição de mudas de plantas e na capacitação para o plantio de ervas e hortaliças na lata ou no vaso.
Organizações da Sociedade Civil
Em Belém e região, organizações da sociedade civil mobilizam pessoas e outras instituições para o desenvolvimento de projetos ou ações em prol do tema da alimentação. Algumas delas foram mapeadas para este estudo.
Associação Brasileira de Agroecologia (ABA)
Reúne profissionais e estudantes de diversas áreas do conhecimento, que realizam e apoiam ações dedicadas à construção do conhecimento agroecológico. Em Belém, promove eventos e cursos para o fomento à produção agroecológica.
Associação das Erveiras e dos Erveiros do Ver-o-Peso
Associação de vendedores de especiarias, plantas medicinais e de cosméticos do mercado Ver-o-Peso.
Associação de Distribuidores Atacadistas do Estado do Pará (ADAPA)
Localizada em Belém, a associação reúne estabelecimentos atacadistas do Pará, com o objetivo de fortalecer e representar o setor com a infraestrutura da sede, assessoria técnica e informações estratégicas para o setor.
Associação de Produtores Orgânicos do Estado do Pará
A associação tem a missão de promover a agricultura orgânica no Estado do Pará, incentivando a produção, a verticalização, a comercialização e o consumo de alimentos orgânicos. Gerencia a feira do produtor orgânico, que acontece duas vezes por semana em Belém.
Associação dos Pequenos Agricultores da Mari Mari (APAMM)
Associação de produtores do assentamento Mari Mari, na Ilha de Mosqueiro, que atua na comercialização dos produtos oriundos da agricultura familiar.
Associação dos Vendedores Artesanais de Açaí de Belém e Região Metropolitana (AVABEL)
Associação dos batedores de açaí, atua para que os associados cumpram as normas sanitárias adequadas à comercialização, além de oferecer cursos e capacitações.
Associação Paraense dos Supermercados (ASPAS)
Responsável pela representação político-institucional de empresas do ramo supermercadista e de fornecedores de produtos para supermercados, sejam distribuidores, representantes ou indústrias do Pará.
Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa)
Associação sem fins lucrativos que atua na luta contra o racismo, o preconceito, a discriminação e as desigualdades sociorraciais. É uma das organizações responsáveis pela Feira da Agrobiodiversidade dos Territórios Negros para Segurança Alimentar.
Coletivo Canteiros Verdes
Desenvolve ações de jardinagem e paisagismo no bairro do Marco, em Belém.
Coletivo Cultural A Casa Preta
A associação atua como um espaço de formação e difusão da cultura e arte negras, localizada no bairro da Terra Firme, em Belém. Desenvolve o projeto Ayê com jovens, mulheres e ribeirinhos, por meio de orientações e discussões sobre uso da terra para promover a agricultura urbana e a segurança alimentar nos quintais de residências da Ilha de Outeiro.
Associação de Mulheres Agricultoras (Amacampo)
Organização das mulheres que produzem alimentos agroecológicos nos assentamentos Mártires de Abril, Paulo Fonteles e Elisabeth Teixeira, na Ilha de Mosqueiro.
Coletivorta
Coletivo de moradores que mantém uma horta comunitária no bairro do Reduto, em Belém.
Cooperativa Agropecuária de Produtores de Belém do Pará (COPABEL)
Cooperativa de agricultores familiares da Ilha de Cotijuba. Tem como atividade principal o comércio varejista de hortifrutigranjeiros.
Cooperativa Agropecuária Mista de Mosqueiro (COOPAM)
Reúne comunidades rurais da Ilha de Mosqueiro. Além da comercialização da produção, a cooperativa fornece orientação jurídica, de acesso ao crédito e à previdência.
Cooperativa de Produção, Agroindústria e Transporte da Ilha de Murucutu
A cooperativa de produção e transporte tem como atividade principal a produção de açaí e a extração de palmito em florestas nativas e produtos não madeireiros, na Ilha do Murutucu.
Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE)
Organização não governamental de educação popular e defesa dos direitos humanos, sem fins lucrativos. Atua no fortalecimento de grupos sociais para a garantia de direitos, da democracia e da justiça ambiental. A FASE Amazônia tem sede em Belém e atua no desenvolvimento regional e em projetos de agroextrativismo e cooperativismo.
Fazenda Esperança Nossa Senhora de Nazaré
Uma ONG que se organiza como comunidade terapêutica, atuando na recuperação de jovens dependentes químicos. Desenvolve um projeto de produção de alimentos em sua sede, localizada na ilha de Mosqueiro.
Grupo de Amigos da Marambaia (GAM)
Formado por moradores do bairro da Marambaia, tem por objetivo conscientizar a comunidade sobre a correta destinação do lixo e a conservação do meio ambiente. Desenvolve ações de educação ambiental, projetos de hortas agroecológicas e jardinagem no bairro.
Grupo de Mulheres do Benguí (GMB)
O GMB é voltado à saúde da mulher, ao combate à violência de gênero e à geração de renda. O grupo mantém o projeto Quintais Vivos, com um quintal produtivo em sua sede no bairro do Benguí, onde também são ministrados cursos de capacitação para atividades agrícolas.
Grupo para o Consumo Agroecológico (GRUCA)
Grupo de consumidores, apoia a comercialização de produtos agroecológicos da agricultura familiar da Região Metropolitana de Belém.
Instituto Alachaster
Associação sem fins lucrativos que atua na Região Metropolitana de Belém. Tem como objetivo promover a conscientização e a educação ambiental na sociedade por meio de hortas urbanas. Criador do FACEBUQUÊ, espaço para produção de compostagem e oficinas de hortas urbanas e paisagismo. Como exemplo, a implementação da horta comunitária da Ilha de Jutuba, em Belém.
Instituto Manguezal
Atua no desenvolvimento de projetos sustentáveis, com geração de emprego e renda para comunidades de base. Em parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Pará, desenvolve o “Projeto Hortas nas Escolas”, já foram desenvolvidas sete hortas em Belém.
Instituto Iniciativa Amazônica (Iniama)
Organização sem fins lucrativos, surgiu do Consórcio Iniciativa Amazônica, localizado na sede da Embrapa Amazônia Oriental em Belém. Com foco na execução de planos, projetos e pesquisas voltados para a conservação de florestas, tem entre as suas áreas de atuação o fortalecimento do extrativismo sustentável e da agricultura familiar.
Instituto Peabiru
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, com sede em Belém, oferece programas de assistência técnica a agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais, para o fortalecimento das cadeias de valor da sociobiodiversidade.
Instituto Regenera
Organização da sociedade civil com o propósito de contribuir para o fortalecimento e a emergência de sistemas alimentares regenerativos. Em Belém atua no projeto De Amazônia para Belém, que visa a ampliação e a democratização do mercado de produtos agroecológicos locais, saudáveis e sustentáveis. As principais atividades envolvem o mapeamento do mercado em Belém e a cocriação de modelos de tecnologia social para a comercialização de alimentos.
Laboratório da Cidade (LABDACIDADE)
Organização sem fins lucrativos que se propõe a repensar as cidades, suas dinâmicas e as transformações. Elabora projetos de implementação de hortas em unidades educacionais públicas e espaços comunitários.
Movimento República de Emaús
Associação sem fins lucrativos, atua na defesa e na garantia dos direitos da criança e do adolescente em situação de risco e de exclusão social na região Amazônica. Desenvolve o Projeto Transferência de Tecnologia e Estratégias Didático-pedagógicas para a Formação Cidadã e a Educação Ambiental, em parceria com a Embrapa. No âmbito do projeto, promove cursos de capacitação de silvicultura e agricultura urbana para jovens e suas famílias.
Movimento Mulheres das Ilhas de Belém (MMIB)
Organização das mulheres agricultoras e artesãs das Ilhas de Cotijuba, Jutuba, Paquetá, Ilha Nova e Urubuoca. Atua com produção orgânica e com turismo de base comunitária.
Movimento Sem Terra (MST)
Movimento de organização e mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras rurais em busca da democratização do acesso à terra para produzir alimentos por meio da Reforma Agrária Popular. Em Belém, atua no apoio à produção agroecológica em Mosqueiro e realiza a Feira Agroecológica do MST.
Sindicato das Indústrias de Pesca, de Aquicultura e das Empresas Armadoras, Produtoras, Proprietárias de Embarcações de Pesca do Estado do Pará (SINPESCA)
Desenvolve estudo, coordenação, proteção e representação da categoria econômica da indústria de pesca e demais empresas que se dedicam ao ramo da pesca industrial.
População de Belém e região
Os territórios urbanos, devido à sua alta concentração populacional, constituem-se como grandes polos consumidores, com forte influência na forma como os alimentos são produzidos e comercializados. Características como a cultura, o tamanho e a distribuição etária da população orientam a demanda por alimentos. As escolhas alimentares das populações nesses territórios têm impacto direto na forma de produção e de comercialização, nos preços dos alimentos, na geração de emprego e de renda e no meio ambiente.
Belém
Região Metropolitana de Belém
POPULAÇÃO ESTIMADA NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM EM 2021
(1) TGC = taxa geométrica de crescimento de 2010 a 2021.
Fonte: IBGE, 2011
Fonte: IBGE, 2011
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico de 2010: resultados preliminares do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br. Acesso em: 15 jan. 2022.
e 2022a INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estimativa da população. Rio de Janeiro: IBGE, 2022a. Disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br. Acesso em: 15 jan. 2022.
A distribuição da população, considerando as faixas de idade e o gênero, é muito parecida com a do restante do país, sendo que 58% da população de Belém encontra-se em idade economicamente ativa (20-59 anos).
Distribuição da população do município de Belém por faixa etária e gênero em 2019
% da população
{{cada.name}}
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, IBGE, 2019
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – Contínua (PNAD-C). Rio de Janeiro: IBGE, 2019. Disponível em: https://painel.ibge.gov.br/pnadc/. Acesso em: 08 set. 2022.
.A economia dos alimentos
PIB DO ESTADO DO PARÁ
Em 2019, a Região
Metropolitana de Belém
(RMB) representou 28% do PIB do
estado do Pará (55 bilhões de reais).
Metropolitana de Belém
(RMB) representou 28% do PIB do
estado do Pará (55 bilhões de reais).
Já o município de Belém,
sozinho, foi responsável por
18% do PIB do
estado do Pará e por 66% do PIB da RMB, com
R$ 32 bilhões
de reais.
sozinho, foi responsável por
18% do PIB do
estado do Pará e por 66% do PIB da RMB, com
R$ 32 bilhões
de reais.
O setor de serviços teve a maior participação no valor adicionado do PIB, tanto na RMB (63%) quanto no município de Belém (67%). Por outro lado, o setor agropecuário contribuiu com apenas 0,3% para o PIB da capital.
No entanto, há diferenças significativas quando olhamos a participação desse setor no PIB de outros municípios da RMB. Em Castanhal, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará, municípios que abastecem com alimentos a RMB, o valor adicionado pelo setor agropecuário correspondeu a 4%, 5% e 14% dos PIBs municipais respectivamente.
A produção primária, a
indústria, o comércio e os
serviços de alimentos na
RMB contabilizaram
indústria, o comércio e os
serviços de alimentos na
RMB contabilizaram
215 mil
empregos
em 2020
=
21%da população
ocupada da RMB
ocupada da RMB
Evolução da população ocupada nas atividades do segmento agroalimentar na RMB – 2012 a 2020
Selecione os tópicos ao lado para filtrar os dados apresentados no gráfico
{{cada.name}}
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, IBGE, 2012-2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – Contínua (PNAD-C). Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://painel.ibge.gov.br/pnadc/. Acesso em: 08 set. 2022.
Como se pode perceber em detalhes no gráfico abaixo, as pessoas entre 25 e 49 anos formam a maior parte da mão de obra do segmento agroalimentar, assim como dos outros setores.
Composição etária da população ocupada na RMB – 2012 a 2020
Selecione os tópicos ao lado para filtrar os dados apresentados no gráfico
{{cada.name}}
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, IBGE, 2012-2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – Contínua (PNAD-C). Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://painel.ibge.gov.br/pnadc/. Acesso em: 08 set. 2022.
Dados específicos do Ministério da Economia (ME) sobre o município de Belém mostram que o segmento agroalimentar representa somente 5% do total de empregos e 2,2% da massa salarial total da cidade. Em relação à distribuição da massa salarial no próprio segmento agroalimentar, os maiores ganhos são observados nos setores industriais e de serviços. Observa-se uma redução consistente desse dado no setor agropecuário ao longo dos anos.
Evolução da participação da massa salarial nos segmentos agroalimentares em Belém - 2012-2020
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{{cada.name}}
Fonte: Relação Anual de Informações Sociais, Ministério da Economia, 2012-2020.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Brasília, DF, 2012-2020. Disponível em: http://pdet.mte.gov.br/rais. Acesso em: 08 set. 2022.
O perfil dos estabelecimentos do setor agroalimentar varia bastante entre o município, a região metropolitana e o estado. No caso dos dois primeiros, predominam os setores de serviços e comércio, seguido pelo setor industrial. No caso do estado do Pará, há um predomínio do setor primário.
Distribuição dos estabelecimentos entre os segmentos do setor agroalimentar - 2020
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{{cada.name}}
Fonte: Relação de Informações Sociais, Ministério da Economia, 2020.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Brasília, DF, 2012-2020. Disponível em:http://pdet.mte.gov.br/rais. Acesso em: 08 set. 2022.
O uso do solo em Belém
o município de Belém
possui
1.059 km2de território
=porção continental + 39 ilhas
114 km2
1985
ampliação da área urbana
+40,7%
160 km2
2020
O incremento dessa área deu-se, especialmente, pela incorporação de
florestas (65,3%), formação campestre (21,5%) e pastagem (11,7%).
Evolução da ocupação do uso do solo em Belém (em Km²)
Formação florestal, formação savânica e mangue
Formação campestre e apicum
Pastagem e agricultura
Praia, duna e outras áreas não vegetada
Rio, lago e oceano
Evolução da ocupação do uso do solo em Belém (em Km²)
1 Formação florestal, formação savânica e mangue;
2 Formação campestre e apicum;
3 Pastagem e agricultura;
4 Praia, duna e outras áreas não vegetada;
5 Rio, lago e oceano.
2 Formação campestre e apicum;
3 Pastagem e agricultura;
4 Praia, duna e outras áreas não vegetada;
5 Rio, lago e oceano.
Fonte: MapBiomas Coleção 6 (2022).
MAPBIOMAS. Projeto MapBiomas – Coleção 6 (1985-2020) da Série Anual de Mapas de Cobertura e Uso de Solo do Brasil, 2021. Disponível em: https://mapbiomas.org/produtos. Acesso em: 08 set. 2022.
O município de Belém conta com duas áreas de proteção ambiental e quatro parques com regras específicas de uso do solo para a conservação da vegetação natural.
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do uso do solo em Belém
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Consumo de alimentos
A despesa média com alimentação na Região Metropolitana de Belém (RMB) representou 20% do orçamento familiar. Entre as famílias mais pobres, com renda per capta de R$355 mensais, esse percentual chegou a 28% do orçamento familiar.
Em média, 27% das despesas familiares com alimentação na RMB são feitas fora do domicílio – valor abaixo da média nacional (33%). Entre os mais pobres, esse índice cai para 9%. Já entre os mais ricos, com renda per capta de R$ 3.828 mensais, sobe para 38%.
Fonte: Pesquisa de Orçamentos Familiares, IBGE 2017/2018
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018. Rio de Janeiro: 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/.... Acesso em: 08 set. 2022.
Uma cesta alimentar diferente
Produtos regionais como o açaí, a farinha de mandioca e o pescado têm grande peso nas despesas do orçamento familiar com alimentos na RMB, se comparados com a média de gastos do Brasil. Em contrapartida, observa-se uma menor participação nos gastos com produtos como legumes, verduras e frutas.
Composição dos gastos alimentares em casa, por tipo de despesas,
na Região Metropolitana de Belém, 2017/2018
na Região Metropolitana de Belém, 2017/2018
O pescado representa 12% dos gastos totais com alimentação e 48% dos gastos com Carnes, vísceras e pescados. No Brasil esses valores alcançam 5% e 24% respectivamente.
O pescado representa 12% dos gastos totais com alimentação e 48% dos gastos com Carnes, vísceras e pescados. No Brasil esses valores alcançam 5% e 24% respectivamente.
O pescado representa 12% dos gastos totais com alimentação e 48% dos gastos com Carnes, vísceras e pescados. No Brasil esses valores alcançam 5% e 24% respectivamente.
Fonte: Pesquisa de Orçamentos Familiares, IBGE 2017/2018
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). Rio de Janeiro: IBGE, 2017-2018. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/.... Acesso em: 08 set. 2022.
Segurança alimentar
Uma população em segurança alimentar é aquela que tem garantido o acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente e sem comprometer a satisfação de outras necessidades essenciais.
Em 2018, mais da metade da população da Região Metropolitana de Belém (RMB) se encontrava em situação de insegurança alimentar (grave, moderada ou leve). Os dados mostram ainda que o problema é maior na RMB do que em outras regiões metropolitanas do país.
Distribuição da população segundo graus de segurança alimentar (EBIA*), Região Metropolitana de Belém, Brasil e outras Regiões Metropolitanas - 2017/2018**
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{{cada.name}}
Fonte: Pesquisa de Orçamentos Familiares, IBGE 2017/2018.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018. Rio de Janeiro: 2019.
Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/.... Acesso em: 08 set. 2022.
Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/.... Acesso em: 08 set. 2022.
* Escala Brasileira de Insegurança Alimentar.
** Devido ao arredondamento, os percentuais podem não somar 100%.
A renda e o preço dos alimentos são aspectos muito importantes quando o assunto é a garantia da segurança alimentar. Há significativa desigualdade de renda na RMB: em 2018, os 20% mais ricos contavam com uma renda mensal per capita 10,8 vezes superior à dos 20% mais pobres.
Além disso, desde 2006, os preços dos alimentos na RMB crescem mais do que a média nacional, com alta acentuada no período recente da pandemia (a partir de janeiro de 2020). Considerando os produtos de grande importância na alimentação local (açaí, farinha e pescado), destaca-se a tendência de oscilação e de aumento do preço da farinha.
Evolução do IPCA de alimentos e bebidas, farinha de mandioca, pescados e polpa de açaí na RMB – julho/2006 a novembro/2021.
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Fonte: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, IBGE.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/.... Acesso em: 08 set. 2022.
* Foi atribuído o valor de 100 ao período base de julho/2006 para elaboração do índice dos preços dos alimentos, que mostra inflação acumulada (acima de 100) ou deflação (abaixo de 100).
De onde vêm os alimentos?
As Centrais de Abastecimento do Estado do Pará (CEASA/PA) são o principal local de comercialização de produtos hortifrutigranjeiros da Região Metropolitana de Belém (RMB), abastecendo as feiras e os estabelecimentos de varejo não pertencentes às grandes redes de supermercados. A partir dos dados da CEASA/PA, foi possível identificar de onde vem parte dos alimentos que abastecem Belém e região.
80%
dos alimentos
comercializados
na CEASA/PA vêm
de outros estados.
Em valores monetários comercializados, essa participação é de 82%. Isso impacta o preço dos alimentos e aumenta o risco de desperdícios durante o transporte. A oferta das hortaliças, produto altamente perecível, seria muito beneficiada caso a demanda fosse atendida pelas produções local e regional.
Produtos comercializados na CEASA: origem e valor comercializado
(R$ de 2021), segundo grupos de produtos, Pará e outros estados (2021)
(R$ de 2021), segundo grupos de produtos, Pará e outros estados (2021)
Pará
Outros estados
Frutas
Total R$ {{fruta.totalreal.toLocaleString('pt-BR')}} mi
hortaliça 1
(folha, flor
e haste)
(folha, flor
e haste)
Total R$ {{folha.totalreal.toLocaleString('pt-BR')}} mi
hortaliça 2
(fruto)
(fruto)
Total R$ {{fruto.totalreal.toLocaleString('pt-BR')}} mi
hortaliça 3
(raiz, tub. bulbo
e rizoma)
(raiz, tub. bulbo
e rizoma)
Total R$ {{raiz.totalreal.toLocaleString('pt-BR')}} mi
produtos
diversos
diversos
Total R$ {{diversos.totalreal.toLocaleString('pt-BR')}} mi
total
Total R$ {{total.totalreal.toLocaleString('pt-BR')}} mi
Selecione os tópicos ao lado para filtrar os dados apresentados no gráfico
Ver %
Ver valor absoluto
mi = MilhõesFonte: Elaboração própria, a partir dos dados da CEASA/PA, 2021.
Pernambuco, Bahia e Minas Gerais são os estados que mais abastecem a CEASA/PA. Em média, 2 mil quilômetros são percorridos para que esses alimentos cheguem a Belém. Com exceção do Tocantins, nenhum outro estado da região Norte oferta qualquer produto para a CEASA/PA, evidenciando a dependência do transporte rodoviário para abastecer a região.
Origem dos produtos provenientes de outros estados comercializados na CEASA/PA em percentual do valor comercializado pelo total dos estados (2021)
{{cada.name}}
Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados da CEASA/PA, 2021.
20%
da comercialização
da CEASA/PA é proveniente
da produção estadual
Os municípios com maior participação no valor total de produtos comercializados no entreposto são: Capitão Poço (27%), Santo Antônio do Tauá (15%), Curuçá (7%) e Santa Izabel do Pará (6%).
Origem de produtos comercializados na CEASA/PA
Selecione os tópicos ao lado para filtrar os dados apresentados no gráfico
?
Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados da CEASA/PA, 2021.
Comercialização dos alimentos
A circulação dos alimentos na cidade de Belém acontece por diferentes canais de comercialização: mercados, supermercados, redes atacadistas e varejistas, portos, mercados, feiras públicas e Centrais de Abastecimento do Estado do Pará (CEASA).
As grandes redes de atacado e varejo – de origem local, regional ou nacional – possuem canais próprios de abastecimento das suas lojas, comercializando, inclusive, produtos de outras regiões do país.
Em 2019, a Relação Anual de Informações Sociais do Governo Federal (RAIS) contabilizou
295 estabelecimentos
ligados ao comércio
atacadista
970 estabelecimentos
ligados ao comércio
varejista em Belém
Fonte: Relação de Informações Sociais (RAIS), 2020
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Brasília, DF, 2020. Disponível em: http://pdet.mte.gov.br/rais. Acesso em: 08 set. 2022.
7 portos
públicos
públicos
administrados pela Secretaria Municipal de Economia de Belém (SECON)
- Trapiche de Icoaraci
- Porto Feira do Açaí
- Porto do Ver-o-Peso
- Porto da Palha
- Porto do Açaí
- Porto do Sal
- Porto da praça Princesa Isabel
Em alguns desses portos ocorrem feiras de produtos por atacado, especialmente pescado e açaí, provenientes das ilhas de Belém, de outros municípios e até de outros estados, como o Amapá.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados cedidos pela Secretaria Municipal de Economia/Departamento de Feiras e Mercados (2022).
A rede de mercados e feiras públicas é muito relevante para o abastecimento da cidade, com produtos in natura ou pouco processados. Boa parte das feiras do município tem mais de 30 anos, o que evidencia sua relação com a organização do espaço urbano.
As feiras constituem um local de compra de produtos alimentares de destaque na Região Metropolitana de Belém (RMB) representando
11% do hábito de
compra da região
metropolitana
de Belém
compra da região
metropolitana
de Belém
No Brasil,
esse número
é de apenas4%
esse número
é de apenas4%
Distribuição do valor total adquirido com produtos alimentares e de higiene, de acordo com os locais de compra. Brasil e RMB – 2017/18
Selecione os tópicos ao lado para filtrar os dados apresentados no gráfico
{{cada.name}}
Fonte: Pesquisa de Orçamentos Familiares, IBGE 2017/2018.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018. Rio de Janeiro: 2019.
Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/.... Acesso em: 08 set. 2022.
Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/.... Acesso em: 08 set. 2022.
Atualmente a cidade de Belém conta com 17 mercados públicos e 32 feiras regulares.
17
Mercados Públicos
1.251
comerciantes
32
Feiras Regulares
7.452
feirantes
Os mercados de Belém têm importância significativa no comércio de pescado, carnes e aves.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados cedidos pela Secretaria Municipal de Economia/Departamento de Feiras e Mercados (2022).
Somente em 2019
a prefeitura contabilizou
2,8 milhões de
quilos de peixe comercializados
nesses espaços.
a prefeitura contabilizou
2,8 milhões de
quilos de peixe comercializados
nesses espaços.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados cedidos pela Secretaria Municipal de Economia/Departamento de Feiras e Mercados (2022).
Outro importante elo na circulação dos alimentos na cidade são os estabelecimentos que oferecem serviços de alimentação – como os restaurantes, buffets, bares, hotéis, entre outros.
1.341
estabelecimentos concentrados na região central de Belém em 2019
Fonte: Relação de Informações Sociais (RAIS), 2020
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Brasília, DF, 2020. Disponível em: http://pdet.mte.gov.br/rais. Acesso em: 08 set. 2022.
Acesse nosso mapa interativo para
visualizar a distribuição desses
estabelecimentos no território de Belém.
acessar mapa interativo
visualizar a distribuição desses
estabelecimentos no território de Belém.
